Bandidos especiais

25/09/2024 às 12h23

José Renner

José Renner

Professor, ativista ambiental

 

O ser humano criou até categorias de bandidos ao longo da história. Filmes americanos de faroeste sempre tem bandidos e mocinhos. Nos dias atuais a sociedade brasileira e mundial tem até bandidos de elite que matam como, onde e quando querem. Se um bandido de vila mata uma criança, uma mulher, um cachorro ou gato a indignação social é grande. De fato é condenável tirar a vida de alguém, pior ainda quando a vítima é inocente criança ou mulher. Não há quem possa ser morto nem pelos terroristas, nem por governos que usam armas, dinheiro e exércitos, pagos pelo povo para matar, espalhar dor e sofrimento. Nos dias de hoje as guerras da Rússia contra Ucrânia, Israel contra Palestina, onde destroem hospitais, escolas e prédios lotados de pessoas que nada tem a ver com a guerra. Noticias da semana informam que Israel lançou bombas sobre escolas, hospitais e casas no Líbano matando 50 crianças outras tantas mulheres, todos inocentes. A Rússia faz o mesmo na Ucrânia. Nos dois casos os bandidos são especiais cm dinheiro, armas, tecnologia e soldados pagos pelos impostos do povo. Parte da sociedade mundial e brasileira acha certo a mortes de inocentes. No caso desta semana só no Líbano em um ataque de Israel mais de 500 pessoas foram mortas. Semana passada Israel explodiu milhares de celulares por controle remoto. Os lideres mundiais fazem reuniões, pedem clemência, fingem indignação contra bandidos graúdos. São os mesmos que vendem armas mortíferas usados nas guerras. Esqueceram do que Jesus pregava.

Rápidas

  1. Eleições: as disputas eleitorais chegaram a um ponto de envergonhar. No caso da prefeitura de São Paulo o provocador Pablo Marçal desrespeita a todos de modo grosseiro. Já levou uma cadeirada, foi expulso do debate e fez sangrar opositores. Imagina este tipo de arrogante vencer a eleição e ter poder.
  2. Meio ambiente: o Brasil em chamas provocando bilhões em prejuízos, destruindo tudo que tem vida, secando fontes de agua. Aumentam a destruição jogando venenos perigosos na terra, na água, nos alimentos.
  3. Abelhas: nada sobrevive no fogo. As abelhas que não queimaram não terão flores para se alimentar e morrerão também. Sem abelhas não haverá produção agrícola e a fome é a certeza.
  4. Enchentes: só a enchente de maio no solo gaúcho deu prejuízo de R$ 87 bilhões conforme o Bio.
  5. José Mutzenberger: acertou em cheio o que nós sofremos nos dias atuais lá no ano de 1973. Previu alterações do clima com grandes enchentes, grandes secas e consumo em dobro do que a natureza consegue renovar. Chegamos lá. É o caso do não retorno.
  6. Eleições no município: ao escolher em quem votar devemos saber do candidato, seu conhecimento, sua vida anterior e ideias.
  7. Valor da vida: pessoas que tiram uma vida perdem a esperança, sofrem de depressão e desanimo. São doentes.
  8. O Musk manso: a arrogância cedeu para a inteligência e a lei brasileira é cumprida.