Ética no futebol

30/11/2022 às 16h56

Cathierine Hoffmann - Jornalista

Cathierine Hoffmann - Jornalista

Jornalista, formada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos. Comunicadora multimídia, assessora de imprensa e editora reponsável do Expressão Regional

 

Na semana passada o mundo da bola nos trouxe polêmicas que não tem muito a ver com o desempenho dos atletas nos gramados, mas sim no seu dia-a-dia. Após o primeiro jogo do Brasil, o maior craque da seleção Neymar se machucou e viu seu sonho de continuar jogando interrompido. Pelo menos na fase de grupos. Logo após a confirmação que teria que ficar de molho, muitos foram os comentários, alguns debochando da condição do atleta, outros defendendo.  Alguns pendendo entre a crítica e a benevolência. Mas isso tem razão de ser.

Neymar é um dos melhores atletas do mundo. Mas suas escolhas fora dos gramados deixam a desejar. Começando pelo fato de ser alguém tão rico que deixa de pagar impostos a ponto de ser processado no Brasil e no exterior por sonegação. Isso só pode ser egoísmo e falta de consciência social. Suas decisões o impedem de ser um verdadeiro ídolo, porque só pensa no próprio umbigo, apesar da origem humilde. Neymar é na real um chato de galocha, pouco carismático. Mas joga muito e apanha muito mais que qualquer outro craque, como Cristiano Ronaldo ou Messi. 

Não a toa que caras como Richarlison despontam como ídolo na Copa de 2022. É craque, tem consciência social e simpatia.